terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

FILA DUPLA

Uma coisa engraçada aconteceu hoje bem debaixo da minha janela, pena que não gravei para mostrar.
Uma moça parou em fila dupla para deixar descer a passageira, acontece que um senhor num carro velho queria passar e meteu a mão na buzina, a moça fingiu que não era com ela, mas o senhor buzinou outra vez, ela continuou se despedindo da passageira que levava, ele ficou muito nervoso e desceu do carro aos berros pedindo á ela que fosse um pouco mais pra frente deixando-o passar, ela tirou o braço cotoco de dentro do carro e gritou pra ele: _Não posso, falta braço!!! mas foi para frente e ele comseguiu passar. Quando passou ao lado da janela dela ele falou alguma coisa e ela novamente tirou o braço dizendo em forma de deboche: _Tenho defeito. O home saiu cantando os pneus.
Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee laia.
Cada uma

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

ELA VAI


Ela,

que foi crescendo dentro de mim, que foi se formando tão devagarinho, que quando nasceu encheu minha vida de alegria e de tristesa; Eu temia por este momento. Passamos por tantos episódios, por vezes dramáticos, por vezes repletos de alegria, mas passamos, superamos nossas dificuldades, enfrentamos nossas diferenças que passaram a existir na sua adolescência, antes não, diferenças que foram ficando acentuadas, bem como nossas semelhanças, não sei o que mais me preocupava.
Em algum instante parecia que eu não era mais a melhor mãe do mundo, passei a ser uma pessoa como outra qualquer.
Ela vai,
se formou na faculdade, mais uma etapa vencida com muito orgulho, mas ainda tem muito a realizar, esse sonho aí, esse, de ir, parece que veio junto com ela quando nesceu, eu sentia isso, então não me resta mais nada, apenas olhar.
Mas vou dizer viu, dói pra dedéu, ficar lonje assim.
Será que ela vai se afastar de mim de uma vez, será que nos tornaremos estranhas, tratarão bem dela, saberão que ela é alégica a quase tudo, e que precisa que alguém insista pra que coma verduras, que se exercite, que não lave demais os cabelos, que não deixe copos no quarto, que não ande sozinha tarde da noite, que tenha postura ao serntar-se??
Quem dirá que a ama, quando estiver tristinha?
Minhas dores serão demasiadas, sei que haverá dias em que meu coração parecerá se rasgar de tanta dor de saudade. O que farei meu Deus?
Quando sai e demora a voltar fico apreensiva, me passam mil e um pensamentos por minuto, os mais tenebrosos, mas aí ela chega e sinto um alívio, uma tranquilidade.
Agora ela vai, vai ficar um ano longe de mim.
Essa música da Alice Ruiz é linda e já me fez derramar muitas lágrimas, dedico a ela minha amada filha, e estarei sempre torcendo para que seja muito feliz, alcance todos os seus sonhos e não se esqueça dessa mãe que está parindo outra vez ao vê-la ir em busca de seu próprios sonhos agora.
Amor meu, o mundo lhe pertence se souber respeitá-lo.

Para Elas

Alice Ruiz

Composição: Alzira Espíndola/ Alice Ruiz

"Amor que se dedica
Amor que não se explica
Até quando se vai
Parece que ainda fica
Olhando você sair
Sabendo que vai cair
Deixar que saia
Deixar que caia

Por mais que vá sofrer
É o jeito de aprender
E o teu caminho
Só você vai percorrer
Se você vence, eu venço
Se você perde, eu perco
E nada posso fazer
Só deixar você viver

Só olhar você sofrer
Só olhar você aprender
Só olhar você crescer
Só olhar você amar
Só olhar você."